Boas Festas ba hotu hotu!
Ita hein ho Laran metin Nafatin katak Aman Maromak sei haraik Justisa ba Nia oan doben Timor oan sira hotu.
Sagrada Familia, nebe terus tanba Justisa no Lialos, sei tau matan mai ita hotu!
Boas Festas!
MENSAGEM DO PAPA BENTO XVIPARA A XXIII JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE Prezados jovens 1. A XXIII Jornada Mundial da Juventude Recordo sempre com grande alegria os vários momentos transcorridos juntos em Colónia, em Agosto de 2005. No final daquela inesquecível manifestação de fé e de entusiasmo, que permanece impressa no meu espírito e no meu coração, marquei encontro convosco para a próxima reunião que terá lugar em Sydney em 2008. Será a XXIII Jornada Mundial da Juventude e terá como tema: "Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas" (Act 1, 8). O fio condutor da preparação espiritual para o encontro de Sydney é o Espírito Santo e a missão. Se em 2006 parámos para meditar sobre o Espírito Santo como Espírito de verdade, em 2007 procuramos descobri-lo mais profundamente, como Espírito de amor, para nos encaminharmos depois rumo à Jornada Mundial da Juventude de 2008, reflectindo acerca do Espírito de fortaleza e testemunho, que nos dá a coragem de viver o Evangelho e a audácia para o proclamar. Por isso, é fundamental que cada um de vós, jovens, na comunidade e com os educadores, possa reflectir sobre este Protagonista da história da salvação, que é o Espírito Santo ou Espírito de Jesus, para alcançar estas altas finalidades: reconhecer a verdadeira identidade do Espírito, em primeiro lugar ouvindo a Palavra de Deus na Revelação da Bíblia; tomar uma consciência límpida da sua presença contínua e activa na vida da Igreja, em particular redescobrindo que o Espírito Santo se põe como "alma", sopro vital da própria vida cristã, graças aos sacramentos da iniciação cristã Baptismo, Confirmação e Eucaristia; tornar-se assim capaz de amadurecer uma compreensão de Jesus cada vez mais profunda e alegre e, contemporaneamente, de realizar uma prática eficaz do Evangelho no alvorecer do terceiro milénio. Com esta mensagem, ofereço-vos de bom grado um percurso de meditação para aprofundar ao longo deste ano de preparação, no qual verificar a qualidade da vossa fé no Espírito Santo, reencontrá-la se foi perdida, revigorá-la se está debilitada e saboreá-la como companhia do Pai e do Filho Jesus Cristo, precisamente graças à obra indispensável do Espírito Santo. Nunca esqueçais que a Igreja, aliás a própria humanidade, a que vos circunda e a que vos aguarda no futuro, espera muito de vós, jovens, porque tendes em vós o dom supremo do Pai, o Espírito de Jesus. 2. A promessa do Espírito Santo na Bíblia A escuta atenta da Palavra de Deus a respeito do mistério e da obra do Espírito Santo introduz-nos em conhecimentos vastos e estimulantes, que resumo nos seguintes pontos. Pouco antes da sua ascensão, Jesus disse aos discípulos: "Eu vou mandar sobre vós o que meu Pai prometeu" (Lc 24, 49). Isto realizou-se no dia do Pentecostes, quando eles estavam reunidos em oração no Cenáculo com a Virgem Maria. A efusão do Espírito Santo na Igreja nascente foi o cumprimento de uma promessa de Deus, muito mais antiga, anunciada e preparada em todo o Antigo Testamento. Com efeito, desde as primeiras páginas a Bíblia evoca o espírito de Deus como um sopro que "se movia sobre a superfície das águas" (cf. Gn 1, 2) e especifica que Deus insuflou pelas narinas do homem um sopro de vida (cf. Gn 2, 7), infundindo-lhe assim a própria vida. Depois do pecado original, o espírito vivificador de Deus manifestar-se-á diversas vezes na história dos homens, suscitando profetas para incitar o povo eleito a voltar para Deus e a observar fielmente os seus mandamentos. Na célebre visão do profeta Ezequiel, Deus faz reviver com o seu espírito o povo de Israel, representado por "ossos dissecados" (cf. 37, 1-14). Joel profetiza uma "efusão do espírito" sobre todo o povo, sem excluir ninguém: "Depois disto escreve o Autor sagrado acontecerá que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne... Naqueles dias, derramarei também o meu Espírito sobre os escravos e as escravas" (3, 1-2). Na "plenitude dos tempos" (cf. Gl 4, 4), o anjo do Senhor anuncia à Virgem de Nazaré que o Espírito Santo, "poder do Altíssimo", descerá e estenderá sobre ela a sua sombra. Aquele que Ela dará à luz será, portanto, santo e chamado Filho de Deus (cf. Lc 1, 35). Segundo a expressão do profeta Isaías, o Messias será Aquele sobre o qual se repousará o Espírito do Senhor (cf. 11, 1-2; 42, 1). Jesus retomou precisamente esta profecia no início do seu ministério público na sinagoga de Nazaré: "O Espírito do Senhor disse Ele, no meio da admiração dos presentes está sobre mim, porque me ungiu para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e, aos cegos, o recobrar da vista; para mandar em liberdade os oprimidos e proclamar um ano de graça do Senhor" (Lc 4, 18-19; cf. Is 61, 1-2). Dirigindo-se aos presentes, referirá a si mesmo estas palavras proféticas, afirmando: "Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura, que acabastes de ouvir" (Lc 4, 21). E antes da sua morte na cruz, ainda anunciará várias vezes aos discípulos a vinda do Espírito Santo, o "Consolador", cuja missão consistirá em dar-lhe testemunho e assistir os fiéis, ensinando-os e orientando-os para a Verdade integral (cf. Jo 14, 16-17.25-26; 15, 26; 16, 13). 3. O Pentecostes, ponto de partida da missão da Igreja À noite, no dia da sua ressurreição, Jesus apareceu aos discípulos, "soprou sobre eles e disse-lhes: "Recebei o Espírito Santo"" (Jo 20, 22). Com força ainda maior, o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos no dia do Pentecostes: "Subitamente ressoou, vindo do Céu lê-se nos Actos dos Apóstolos um som comparável ao de forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde se encontravam. Viram, então, aparecer umas línguas à maneira de fogo, que se iam dividindo, e pousou sobre cada um deles" (2, 2-3). O Espírito Santo renovou interiormente os Apóstolos, revestindo-os de uma força que os tornou audazes para anunciar sem medo: "Cristo morreu e ressuscitou!". Livres de todo o temor, eles começaram a falar com franqueza (cf. Act 2, 29; 4, 13; 4, 29.31). De pescadores amedrontados, tornaram-se corajosos anunciadores do Evangelho. Nem sequer os seus inimigos conseguiam compreender como homens "iletrados e plebeus" (cf. Act 4, 13) eram capazes de manifestar uma coragem como esta e suportar as contrariedades, os sofrimentos e as perseguições com alegria. Nada podia detê-los. Àqueles que procuravam reduzi-los ao silêncio, respondiam: "Quanto a nós, não podemos deixar de afirmar publicamente o que vimos e ouvimos" (Act 4, 20). Assim nasceu a Igreja, que a partir do dia do Pentecostes não cessou de irradiar a Boa Nova "até aos confins do mundo" (Act 1, 8). 4. O Espírito Santo alma da Igreja e princípio de comunhão Mas para compreender a missão da Igreja, temos que voltar ao Cenáculo, onde os discípulos estavam reunidos (cf. Lc 24, 49) a rezar com Maria, a "Mãe", à espera do Espírito prometido. Neste ícone da Igreja nascente devem inspirar-se constantemente todas as comunidades cristãs. A fecundidade apostólica e missionária não é principalmente o resultado de programas e métodos pastorais sabiamente elaborados e "eficazes", mas é fruto da oração comunitária incessante (cf. Paulo VI, Exortação Apostólica Evangelii nuntiandi, 75). Além disso, a eficácia da missão pressupõe que as comunidades permaneçam unidas, ou seja, tenham "um só coração e uma só alma" (cf. Act 4, 32) e estejam dispostas a dar testemunho do amor e da alegria que o Espírito Santo infunde nos corações dos fiéis (cf. Act 2, 42). O Servo de Deus João Paulo II pôde escrever que antes de ser acção, a missão da Igreja é testemunho e irradiação (cf. Encíclica Redemptoris missio, 26). Assim aconteceu nos primórdios do cristianismo, quando os pagãos escreve Tertuliano se convertiam ao verem o amor que reinava entre os cristãos: "Vê dizem como se amam uns aos outros" (cf. Apologético, 39 7). Concluindo esta rápida consideração da Palavra de Deus na Bíblia, convido-vos a observar como o Espírito Santo é o dom mais excelso de Deus ao homem e, portanto, o testemunho supremo do seu amor por nós, um amor que se expressa concretamente como "sim à vida" que Deus deseja para cada uma das suas criaturas. Este "sim à vida" tem a sua forma plena em Jesus de Nazaré e na sua vitória sobre o mal, mediante a redenção. A este propósito, nunca esqueçamos que o Evangelho de Jesus, precisamente em virtude do Espírito, não se reduz a uma simples constatação, mas quer tornar-se "boa nova para os pobres, libertação para os prisioneiros, vista para os cegos...". É aquilo que se manifestou com vigor no dia do Pentecostes, tornando-se graça e tarefa da Igreja em favor do mundo, a sua missão prioritária. Nós somos os frutos desta missão da Igreja, por obra do Espírito Santo. Trazemos dentro de nós aquele selo do amor do Pai em Jesus Cristo, que é o Espírito Santo. Nunca o esqueçamos, porque o Espírito do Senhor se recorda sempre de cada um e quer, em particular mediante vós, jovens, suscitar no mundo o vento e o fogo de um novo Pentecostes. 5. O Espírito Santo "Mestre interior" Estimados jovens, portanto também hoje o Espírito Santo continua a agir com poder na Igreja, e os seus frutos são abundantes na medida em que se dispõem a abrir-nos à sua força renovadora. Por isso, é importante que cada um de nós O conheça, entre em relação com Ele e por Ele se deixe orientar. Mas nesta altura apresenta-se naturalmente uma pergunta: quem é para mim o Espírito Santo? Com efeito, não são poucos os cristãos para os quais Ele continua a ser o "grande desconhecido". Eis por que, ao preparar-nos para a próxima Jornada Mundial da Juventude, desejei convidar-vos a aprofundar o conhecimento pessoal do Espírito Santo. Na nossa profissão de fé, proclamamos: "Creio no Espírito Santo, que é Senhor e dá a vida, e procede do Pai e do Filho" (Símbolo Niceno-Constantinopolitano). Sim, o Espírito Santo, Espírito de amor do Pai e do Filho, é Fonte de vida que nos santifica, "porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações, pelo Espírito Santo que nos foi concedido" (Rm 5, 5). Todavia, não é suficiente conhecê-lo; é necessário acolhê-lo como guia das nossas almas, como o "Mestre interior" que nos introduz no Mistério trinitário, porque somente Ele pode abrir-nos à fé e permitir-nos vivê-la plenamente todos os dias. Ele impele-nos rumo aos outros, acende em nós o fogo do amor e torna-nos missionários da caridade de Deus. Bem sei como vós, jovens, tendes no coração uma grande estima e amor a Jesus, como desejais encontrá-lo e falar com Ele. Pois bem, recordai-vos que precisamente a presença do Espírito em nós atesta, constitui e constrói a nossa pessoa na própria Pessoa de Jesus crucificado e ressuscitado. Portanto, tornemo-nos familiares com o Espírito Santo, para o sermos com Jesus. 6. Os Sacramentos da Confirmação e da Eucaristia Mas direis como podemos deixar-nos renovar pelo Espírito Santo e crescer na nossa vida espiritual? A resposta sabeis é: através dos sacramentos, porque a fé nasce e se fortalece em nós graças aos sacramentos, antes de tudo aos sacramentos da iniciação cristã: o Baptismo, a Confirmação e a Eucaristia, que são complementares e inseparáveis (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 1285). Esta verdade sobre os três sacramentos que se encontram no início do nosso ser cristãos é, talvez, descuidada na vida de fé de não poucos cristãos, para os quais eles são gestos cumpridos no passado, sem incidência real no presente, como raízes desprovidas da linfa vital. Acontece que, depois de terem recebido a Confirmação, diversos jovens se afastam da vida de fé. E há também jovens que nem sequer recebem este sacramento. Contudo, é mediante os sacramentos do Baptismo, da Confirmação e em seguida, de modo continuativo, da Eucaristia, que o Espírito Santo nos torna filhos do Pai, irmãos de Jesus, membros da sua Igreja, capazes de um verdadeiro testemunho do Evangelho, fruidores da alegria da fé. Por isso, convido-vos a reflectir sobre aquilo que vos escrevo. Hoje é particularmente importante redescobrir o sacramento da Confirmação e voltar a encontrar o seu valor para o nosso crescimento espiritual. Quem recebeu os sacramentos do Baptismo e da Confirmação recorde-se que se tornou "templo do Espírito": Deus habita nele. Esteja sempre consciente disto e faça com que o tesouro que nele se encontra dê frutos de santidade. Quem é baptizado, mas ainda não recebeu o sacramento da Confirmação, prepare-se para o receber, consciente de que assim há-de tornar-se um cristão "completo", porque a Confirmação aperfeiçoa a graça baptismal (cf. Catecismo da Igreja Católica, nn. 1302-1304). A Confirmação dá-nos uma força especial para testemunhar e glorificar a Deus com toda a nossa vida (cf. Rm 12, 1); torna-nos intimamente conscientes da nossa pertença à Igreja, "Corpo de Cristo", de Quem todos nós somos membros vivos, solidários uns com os outros (cf. 1 Cor 12, 12-25). Deixando-se orientar pelo Espírito, cada baptizado pode oferecer a sua contribuição para a edificação da Igreja, graças aos carismas que Ele infunde, porque "a manifestação do Espírito é dada a cada um, para proveito comum" (1 Cor 12, 7). E quando o Espírito age, traz na própria alma os seus frutos, que são "caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e temperança" (Gl 5, 22). A quantos ainda não receberam o sacramento da Confirmação, dirijo o cordial convite a preparar-se para o acolher, pedindo ajuda aos seus sacerdotes. O Senhor oferece-vos uma especial ocasião de graça: não a deixeis fugir! Aqui, gostaria de acrescentar uma palavra sobre a Eucaristia. Para crescer na vida cristã, é necessário alimentar-se do Corpo e Sangue de Cristo: com efeito, somos baptizados e confirmados em vista da Eucaristia (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 1322; Exortação Apostólica Sacramentum caritatis, 17). "Fonte e ápice" da vida eclesial, a Eucaristia é um "Pentecostes perpétuo", porque cada vez que celebramos a Santa Missa recebemos o Espírito Santo que nos une mais profundamente a Cristo e nele nos transforma. Queridos jovens, se participardes frequentemente na Celebração eucarística, se consagrardes um pouco do vosso tempo à adoração do Santíssimo Sacramento, da Fonte do amor, que é a Eucaristia, haveis de receber aquela alegre determinação de dedicar a vida ao seguimento do Evangelho. Experimentareis, ao mesmo tempo, que quando as nossas forças não são suficientes, é o Espírito Santo que nos transforma, que nos cumula com a sua força e nos torna testemunhas repletas do ardor missionário de Cristo ressuscitado. 7. A necessidade e a urgência da missão Muitos jovens reflectem sobre a sua vida com apreensão e formulam muitas interrogações acerca do seu futuro. Preocupados, eles perguntam-se: como inserir-se num mundo assinalado por numerosas e graves injustiças e sofrimentos? Como reagir ao egoísmo e à violência, que por vezes parecem prevalecer? Como dar pleno sentido à vida? Como contribuir para que os frutos do Espírito, que recordámos acima, "caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e temperança" (ponto n. 6), inundem este mundo ferido e frágil, antes de tudo o mundo dos jovens? Com que condições o Espírito vivificador da primeira criação, e sobretudo da segunda criação ou redenção, pode tornar-se a nova alma da humanidade? Não esqueçamos que quanto maior é o dom de Deus e o do Espírito de Jesus é o máximo tanto maior é a necessidade que o mundo tem de o receber e, portanto, tanto maior e mais apaixonante é a missão da Igreja de dar testemunho credível do mesmo. E vós jovens, com a Jornada Mundial da Juventude, de certo modo testemunhais a vontade de participar em tal missão. Caros amigos, a este propósito quero recordar-vos aqui algumas verdades de referência sobre as quais meditar. Mais uma vez, repito-vos que somente Cristo pode satisfazer as aspirações mais íntimas do coração do homem; só Ele é capaz de humanizar a humanidade e conduzi-la à sua "divinização". Com o poder do seu Espírito, Ele infunde em nós a caridade divina, que nos torna capazes de amar o próximo e de nos pormos com disponibilidade ao seu serviço. Revelando Cristo crucificado e ressuscitado, o Espírito Santo ilumina, indica-nos a vida para nos tornarmos mais semelhantes a Ele, ou seja, para sermos "expressão e instrumento do amor que dele dimana" (Encíclica Deus caritas est, 33). E quem se deixa guiar pelo Espírito, compreende que pôr-se ao serviço do Evangelho não é uma opção facultativa, porque sente como é urgente transmitir esta Boa Nova também aos outros. Todavia, é necessário voltar a recordá-lo, só podemos ser testemunhas de Cristo se nos deixarmos guiar pelo Espírito Santo, que é "o agente principal da evangelização" (cf. Evangelii nuntiandi, 75) e "o protagonista da missão" (cf. Redemptoris missio, 21). Dilectos jovens, como reiteraram várias vezes os meus venerados Predecessores Paulo VI e João Paulo II, anunciar o Evangelho e dar testemunho da fé é hoje mais necessário do que nunca (cf. Redemptoris missio, 1). Alguns pensam que apresentar o tesouro precioso da fé às pessoas que não a compartilham significa ser intolerante para com elas, mas não é assim, porque propor Cristo não significa impô-lo (cf. Evangelii nuntiandi, 80). De resto, há dois mil anos doze Apóstolos deram a vida para que Cristo fosse conhecido e amado. A partir de então, o Evangelho continua a difundir-se ao longo dos séculos, graças a homens e mulheres animados pelo seu próprio zelo missionário. Portanto, também hoje são necessários discípulos de Cristo que não poupem tempo nem energias para servir o Evangelho. São precisos jovens que deixem arder dentro de si o amor a Deus e respondam generosamente ao seu apelo urgente, como fizeram muitos jovens Beatos e Santos do passado e inclusive de épocas mais próximas a nós. Em particular, asseguro-vos que o Espírito de Jesus hoje vos convida, jovens, a serdes portadores da Boa Nova de Jesus aos vossos coetâneos. A indubitável dificuldade que os adultos têm de encontrar de maneira compreensível e convincente a classe juvenil pode ser um sinal com que o Espírito tenciona impelir-vos, jovens, a assumir esta responsabilidade. Vós conheceis os ideais, as linguagens e também as feridas, as expectativas e ao mesmo tempo o desejo de bem dos vossos coetâneos. Abre-se o vasto mundo dos afectos, do trabalho, da formação, da expectativa, do sofrimento juvenil... Cada um de vós tenha a coragem de prometer ao Espírito Santo que conduzirá um jovem para Jesus Cristo, do modo como melhor considerar, sabendo "responder com doçura a todo aquele que vos perguntar a razão da vossa esperança" (cf. 1 Pd 3, 15). Mas para alcançar esta finalidade, queridos amigos, sede santos, sede missionários, porque nunca se pode separar a santidade da missão (cf. Redemptoris missio, 90). Não tenhais medo de ser santos missionários, como São Francisco Xavier, que percorreu o Extremo Oriente para anunciar a Boa Nova até ao extremo das suas forças, ou como Santa Teresa do Menino Jesus, que foi missionária, contudo sem jamais ter deixado o Carmelo: ambos são "Padroeiros das Missões". Estai prontos a pôr em jogo a vossa vida, para iluminar o mundo com a verdade de Cristo; para responder com amor ao ódio e ao desprezo pela vida; e para proclamar em todos os cantos da terra a esperança de Cristo ressuscitado. 8. Invocar um "novo Pentecostes" sobre o mundo Prezados jovens, aguardo-vos numerosos em Julho de 2008 em Sydney. Será uma ocasião providencial para experimentar plenamente o poder do Espírito Santo. Vinde em grande número, para serdes sinal de esperança e sustento precioso para as comunidades da Igreja na Austrália, que estão a preparar-se para vos receber. Para os jovens do país que nos hospedará, será uma extraordinária oportunidade de anunciar a beleza e a alegria do Evangelho a uma sociedade sob muitos aspectos secularizada. Como toda a Oceânia, a Austrália tem necessidade de descobrir novamente as suas raízes cristãs. Na Exortação pós-sinodal Ecclesia in Oceania, João Paulo II escrevia: "Com a força do Espírito Santo, a Igreja na Oceânia está a preparar-se para uma nova evangelização de povos que hoje têm fome de Cristo... A nova evangelização é uma prioridade para a Igreja na Oceânia" (n. 18). Convido-vos a dedicar tempo à oração e à vossa formação espiritual neste último trecho do caminho que nos conduz à XXIII Jornada Mundial da Juventude, a fim de que em Sydney possais renovar as promessas do vosso Baptismo e da vossa Confirmação. Em conjunto, invocaremos o Espírito Santo, pedindo com confiança a Deus o dom de um renovado Pentecostes para a Igreja e para a humanidade do terceiro milénio. Maria, unida em oração aos Apóstolos no Cenáculo, vos acompanhe durante estes meses e obtenha para todos os jovens cristãos uma renovada efusão do Espírito Santo, que inflame os seus corações. Recordai: a Igreja tem confiança em vós! Nós Pastores, de modo particular, rezamos para que vos ameis e façais com que Jesus seja cada vez mais amado, e a fim de que O sigais fielmente. Com estes sentimentos, abençoo-vos a todos com grande carinho. Lorenzago, 20 de Julho de 2007. BENEDICTUS PP. XVI © |
AMO PAPA NINIA MENSAGEM BA LORON VOKASAUN NIAN Tinan 2008 Maun alin, bin feton doben sira: 1. Hanoin kona ba Loron Mundial atu harohan ba Vokasaun, nebe sei hala’o iha loron 13 fulan abril, tinan 2008, hau hili tema ida ne’e: Vokasaun atu servisu ho Igreja-missao. Jesus, nebe moris hias, fo ba Apstolo sira ukun fuan ida ne’e: “Imi ba’ ba! Hakiak Ha’u nia eskolante iha nasaun sira hotu nia laran, sarani sira hodi Padre, hodi Filho no hodi Espirito Santo sira nia naran” (Mt 28,20). Igreja hanesan missionaria iha nia an tomak no mos iha ninia emar ida idak. Se, tanba Sacramento Baptismo no Konfirmasaun, sarani ida idak simu knaar atu fo sasin no haklaken Evangeilu, dimensaun missionaria iha liu ligasaun ida, nebe maka’as, ho vokasaun ba nailulik nian. Iha aliansa ho Isarael, Maromak fiar ba ema sira nebe Nia hili tiha ona, nebe Nia bolu no haruka hodi Nia naran ba Nia Povo, hala’o knaar nudar profeta no nailulik. Hanesan ne’e mak nia halo ho Moises, nudar exemplo: “No oras ne’e, ba!- Yave dehan ba nia – Hau haruka ó ba Faraó(...) atu hasai Hau nia povo,(...) bainhira ó hasai ona povo hosi Egipto, imi sei servi Maromak hosi foho ida ne’e (Ex 3,10. 12). Maomak halo nune’e mos ba profeta sira. 2. Promessa, nebe halo tiha ba aman sira, kumpre tuir lolos iha Jesus Kristu. Kona ba ne’e, Concilio Vaticano II dehan: [...]Oan to’o duni mai, Aman mak haruka, nebe hili ita iha Nia, molok mundo hahú, no halo hela ita atu sai ninia oan hakiak.Tanba ne’e, Kristu atu kumpre Aman ninia hakarak Nia hahú iha mundo Reino Lalehan nian no fo sai mai ita ninia misteriu; Nia hala’o misteriu ne’e ho ninia obediencia rasik, mak redensaun” (Const. Dogm. Lumen Gentium, 3). Bainhira hala’o ninia pregasaun iha Galileia, iha vida publika, Jesus hili eskolante sira nebe sai hanesan kolaborador sira nebe besik liu iha ministeriu Messias nian. Hanesan iha multliplikasaun paun nian: “Imi rasik fo han sira ba”(Mt 14,16), fo brani, nune’e ba sira, atu simu todan kona ema lubun boot ne’e nia susar, mak fo aihan atu halakon sira nia hamlaha, maibe atu fo sai mos ba sira kona ba aihan “nebe sei dura ba moris rohan la’ek” (Jo 6,27). Nia hanoin tebes povo, tanba, bainhira la’o hosi cidade ho aldeia sira, nia hare ema lubun boot kole no mat-maten, “hanesan bibi nebe laiha bibiatan (cf Mt 9,36). Tanba Nia haré sira ho domin, mosu mai konvite ba discipulu sira: “Harohan ba toos nain atu haruka tan operáriu mai nia toos(Mt 9,38), Nia haruka uluk sira nain sanulu resin rua, ho hanorin nebe lolos nian, “ba bibi sira nebe lakon hosi uma Israel nian. Ita pára karik hodi medita página Evangelho S.Mateus nian ida ne’e, nebe hotu hotu hatene hanesan “discursu missionariu”, ita sei hetan buat hotu nebe sei hatudu oin sa’a komunidade kristan ida halao ninia knaar missionariu, bainhira hakarak la’o tuir lolos Jesus ninia exemplu no hanorin. Hatan hodi tuir Nai nia bolu, katak prontu atu hasoru malu ho buat susar ho prudencia no simplicidade (Mt 10,24). Sai buat ida de’it ho Mestre, eskolante sira la hela mesak atu haklaken Reino Lalehan nian, maibe Jesus rasik mak halo iha sira: “Se’e mak simu imi, simu Ha’u; no se’e mak simu Ha’u, simu ida nebe haruka Ha’u mai”(Mt 10, 40). Liu tan ne’e, hanesan sasin nebe los duni, “nakonu ho kbiit leten nian”(Lc.24,49), sira ne’e haklaken “konversaun no perdaun ba salan” sira(Lc 24,47) ba povo hotu hotu. 3. Tanba Nai duni mak haruka sira, sira nain Sanulu resin rua simu naran “apostulus”, hodi la’o iha dalan mundo nian, atu haklaken Evanzeilu, nudar sasin kona ba Jesus ninia mate no moris hias. S. Paulo hakerek ba sarani sira iha Korintu: “Ami – katak Apostulu sira – haklaken Kristu nebe ema hedi ba Kruz”(1Cor 1,23). Iha procesu evanzelizasaun nian ida ne’e, Livru Hahalok Apostotulu sira nian fo mos valor boot ba eskolante sira seluk ninia knaar, sira nebe hetan vokasaun misionaria hosi biban diak nebe Maromak haraik, nebe dala ruma nakonu ho terus, hanesan tanba tuir Jesus ema duni hosi sira nia rain rasik(cf. 8,1-4). Espiritu Santu mak halo provasaun ne’e sai fali hanesan biban grasa nian, atu nune’e bele haklaken Na’i nia naran ba povo sira seluk, haluan nune’e komunidade kristan. Ne’e kona ba feto no mane sira nebe, tuir Lukas hakerek iha Livru Hahalok nian, “saran ba mate sira nia moris tanba ita Na’i Jesus Kristu nia naran(15,26). Ida nebe uluk liu ba hotu hotu, nebe Na’i mak bolu rasik atu sai Apostulu lolos ida, mak, lalika hanoin dala rua, Paulo hosi Tarsu. Paulo ninia historia, nudar misionariu nebe boot liu iha tempu hotu hotu, hatudu oin sa’a vokasaun ho misaun ninia ligasaun hosi aspektu hotu hotu. Sira nebe kontra nia, dehan katak nia la iha autorizasaun atu halo apostuladu, nia rasik, dala barak, defende nian an, hodi dehan katak Na’i rasik mak bolu nia (cf. Rm 1,1; Gal 1,11-12.15-17). 4. Buat nebe “dudu” Apotulu sira hori hahú too tempu ikus, mak “domin ba Kristu” (cf. 2Cor 5,14). Nudar ema nebe servi Igreja ho laran duni, tuir Espiritu Santu nia kbiit, misionariu barak, mak hosi tinan atus ba atus, la’o tuir duni eskolante sira uluk nia ain fatin. Maski Kristu ninia eskolante sira hotu hetan knaar atu halekar fiar tuir ida idak nia kbiit, maibe Na’i Kristu bolu fila fila hosi eskolante sira, sira nebe Nia hakarak, atu hela ho Nia hodi haruka ba hakalaken Evanzeilu ba povu sira(cfr Mc 3,13-15)” (Decr. Ad gentes, 23). Sira hato’o duni Kristu nia domin ba maun alin sira, hosi hahalok no liafuan – ho moris tomak. Misionariu sira nia vokasaun especial ad vitam – tuir hau nia Predecessor João Paulo II hakerek – iha nia validade tomak: hatudu Igreja ninia compromisso missionario nebe halo parte ninia identidade, nebe preciza nafatin sira nebe fo an tomak no ho forma radikal, hodi fo forsa foun no brani” (Enc. Redemptoris missio, 66). 5. Iha sira nebe entrega’an tomak atu haklaken Evanzeilu, liu liu ita hetan nailulik sira barak nebe hetan knaar atu haklaken Maromak nia Futar Lian, fahe sakramentu sira, liu liu Eukaristia ho Rekonsiliasaun; entrega’an ba servi sira nebe fraku liu, moras, terus na’in, kiak no sira nebe hetan dadaun susar todan ruma, iha rai sira nebe iha ema lubun boot nebe seidauk hasoru malu lolos ho Kristu. Ba sira ne’e, misionariu sira mak haklaken uluk sira nia domin maksoin. Estatistika sira fo sasin katak ema nebe simu baptismu sa’e tinan tinan, tanba nailulik sira ne’e nia servisu pastoral, iha nebe sira saran’an tomak ba maun alin sira nia salvasaun. Kona ba ne’e, sei fo rekoinecimentu especial ida ba “nailulik sira hosi fidei donum nebe hari komunidade, ho matenek no entrega’an tomak, hodi haklaken Maromak nia Futar lian no fahe ba malu paun moris nian, gasta sira nia kbiit tomak hodi hala’o misaun los Igreja nian. Ikus liu, sei agrdece ba Maromak tanba nailulik barak tebes nebe hetan terus to’o saran moris atu servi Kristu” [...].Ne’e hanesan sasin nebe halo ita nia laran dodok, maibe bele fo hanoin ba foin sa’e sira barak atu tuir mos Jesus no saran sira nia moris ba ema seluk, hodi nune’e hetan mos moris. (Exort. ap. Sacramentum caritatis, 26). Nune’e, Jesus hosi ninia nailulik sira, bele hatudu’an ba ema sira tempu ohin nian, too mos fatin nebe dok liu iha rai. 6. La’os feto ka mane uitoan de’it mak hori kedas Kreda ninia hahú, tanba rona ba Espiritu Santu, sira hili moris tuir lolos Evangeilu, hakotu moris tuir votu castidade, pobreza ho obediencia. Ema religiosu feto no mane lubun boot ida ne’e, nebe pertence ba Institutu barak vida kontemplativa no activa nian, mak too agora hanesan parte nebe importante tebes duni iha evangelizasaun mundu nian”(Decr. Ad gentes, 40). Ho orasaun nebe la pára no iha komunidade, religiosu sira hosi vida kontemplativa nian harohan nafatin ba humanidade tomak; sira nebe iha vida activa, hosi sira nia hahalok karidade nian ho forma oi oin, sira lori ba hotu hotu sasin moris kona ba Maromak nia domin no laran luak. Hare ba apostolo sira ita nia tempu nian ne’e, Maromak nia Servu Paulo VI, bele dehan: “Tanba sira nia konsagrasaun religiosa, sira bele sai hanesan ema nebe voluntáriu no livre lolos atu husik buat hotu hou no ba ba haklaken Evanzeilu to’o rai ikun, rai ulun. Sira mak fo’an ba hala’o knaar ne’e, no sira nia apostolado dala barak hatudu’an hanesan buat foun ho forma rasik, nebe halo ita hakfodak. Tuir fali mos, sira fo an tomak duni: dala barak sira iha fatin misaun nian nebe fukun hodi hasoru malu mos ho susar oin oin ba sira nia saude no mos ba sira nia moris rasik. Los duni, Igreja deve barak duni hosi sira”. (Exort. ap. Evangelii nuntiandi, 69). 7. Liu ba ne’e tan, atu Igreja bele kontinua ninia misaun nebe Jesus fiar hela ba nia no labele kuran sira nebe atu haklaken Evangeilu nebe mundu preciza, komunidade sarani sira sei hala’o nafatin edukasaun fé nian ba kiik’oan no ba boot sira; sei halo moris nafatin iha sarani sira nia neon sentido ativu kona ba resposabilidade misionaria no kona ba hanoin malu hodi participa ho povo hotu hotu iha rai klaran. Fiar, nebe ita simu deit, bolu sarani hotu hotu atu fo liman hodi hala’o evanzelizasaun. Sei haklean konsciencia ida ne’e hosi pregasaun no katekese, hosi liturgia no hosi formasaun nebe la pára no iha orasaun; sei hametin treino iha loke laran ba ema nia susar, iha karidade, iha akompainamentu espiritual, reflexaun no iha discernimentu, nune’e mos hosi elaborasaun planu pastoral ida, iha nebe kuidadu kona ba vokasaun sai hanesan parte integrante. 8. Iha de’it fatin nebe iha kuidadu didiak kona ba knaar espiritual nian, mak mosu vokasaun ba sacerdocio ministerial no ba vida konsagrada. Los duni, komunidade sarani sira nebe mak moris maka’as dimensaun misionaria Igreja nian, nunka too atu taka ba deit sira nian an. Misaun, hanesan sasin Maromak nia domin nian, sei sai maka’as liu tan bainhira fahe ba malu iha komunidade, “atu mundu fiar” (cfr Jo 17,21). Grasa vokasaun nian sira mak Igreja husu loro loron ba Espiritu Santu . Hori kedas Igreja hahu, halibur ho hakmatek ho virgem Maria, Liurai Feto Apostolu sira nian, komunidade sarani aprende hosi Nia atu husu atu hamosu tan apostolu foun sira, nebe hatene lori iha sira nia fuan fiar ho domin ida nebe lori sira ba misaun. 9. Bainhira hato’o reflexaun ne’e ba komunidade eklesial hotu hotu, atu halo sai hanesan sira nian rasik, no liu liu, atu hamosu laran kmaan atu halo orasaun, hau fo koragem ba hotu hotu nebe fo an ho fiar no laran luak ba servisu vokasaun nian no, ho laran, hau hatoo ba formadores, catequistas no ba hotu hotu, liu liu ba foinsa’e sira nebe hala’o dadaun kaminhada vokasaun nian, Bensaun Apostolika especial ida. Vaticano, loron 3, fulan dezembro, tinan 2007 BENEDICTUS PP. XVI (Tradusaun hosi Vigararia Episcopal ba Re-evangelizasaun Diocese Dili) |
Curriculum Vitae 1. Nome : Padre Domingos da Silva Soares 2. Filiação: Isaías José Soares e Teresa da Silva 3. Local e data de nascimento: Letefoho, Timor Oriental, 12 de Maio de 1952 4. Local e data da Ordenação Sacerdotal: Braga, Portugal, 16 de Julho de 1978, por D. Eurico Dias Nogueira, Arcebispo de Braga, para a Diocese de Dili. 5. Preparação Sacerdotal: Seminário Menor de Dili e Seminário Conciliar de Braga. 6. Movimentos e Associações que conhece: Legião de Maria, Escutismo Católico, Movimento dos Focolares, Apostolado da Orção e Cruzada Eucaristica, Acólitos, Movimento Carismático, Couple for Christ, S.Vicente de Paulo, Congregação Mariana, etc. 7. Cursos de formação permanente: 1) “Pastoral da Cidade” do CESEP (Brasil). 2) Curso da Liderança “Pro-life” no International Leadership Center nos EU America. 8. Encontros internacionais: 1) Pax Christi Internacional. 2) FABC 9. Experiência Pastoral: 1) Pároco - 25 anos – Ossu, Uatolari, Suai, Letefoho e Ermera. 2) Administrador Paroquial – Casteloes(Portugal), Becora, Bobonaro e Maliana. 3) Vigário Paroquial – Póvoa do Varzim(Portugal) e Ermera. 4) Presidente da Comissão da Catequese – 8 anos. 5) Presidente da Comissão Vocacional – 3 anos. 6) Vigário Episcopal da Re-evangelização: a partir de 2005. 10. Prémio internacional: Pax Christi Internacional em Julho de 1997. |